Quais os desafios da enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva?

Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva

A missão da enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva é desafiadora. O trabalho é como uma coreografia, exigindo que a equipe atue em perfeita sintonia, uma vez que é essencial fornecer assistência complexa, técnica e científica, nas 24 horas do dia. 

“A tomada de decisões imediatas e a adoção de condutas seguras estão diretamente relacionadas à vida e à morte de pessoas”, aponta o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Na prática, de acordo com Prof.ª Mariana Moreno Delgado, Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva, cabe à enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva a tarefa de monitorar os parâmetros hemodinâmicos dos pacientes e priorizar os casos de mais complexidade. 

“O profissional precisa organizar todo o processo de enfermagem, elencar as prioridades no cuidado, administrar os cuidados em relação à higiene, às medicações e à realização dos curativos”, destaca. 

Tipos de UTI 

Conforme a Resolução Nº 2.271/2020, do Conselho Federal de Medicina (CFM), as UTIs têm dois tipos de classificação, realizadas de acordo com “o nível de atenção que atendem e o grau de complexidade de recursos humanos e tecnológicos que oferecem”:

  • Tipo II: responsável por pacientes com nível de atenção alto;
  • Tipo III: responsável por pacientes com nível de atenção muito alto.

Os tipos sucedem o grau de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) ou Unidade Semi-Intensiva, ala que oferece suporte vital de média e baixa complexidade. 

Além disso, outras classificações são UTIs gerais ou mistas, ou seja, dividida por subgrupos de especialidades ou não. “Algumas das especialidades são UTIs cardiológicas, respiratórias e de cuidados neurológicos”, explica a profissional. 

Como se especializar em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva? 

Há uma variedade de opções para especialização em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, que abrangem desde cursos de aperfeiçoamento para técnicos de enfermagem até programas de especialização, com cerca de 420 horas de duração, que resultam na titulação de enfermeiro especialista.

Outra oportunidade é a residência em enfermagem, em que é possível se aprimorar e se especializar na área. Ao todo são dois anos de residência, com dedicação exclusiva e 60 horas semanais”, destaca a Prof.ª Mariana.

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